11 de março de 2016

As saudades que ás vezes batem tão forte

Estas bancadas fizeram parte da minha vida durante 18 anos. Fui ao estádio da Luz pela primeira vez com dois anos de idade na inauguração do novo terceiro anel e a partir daí nunca mais parei.


Vivi dias de glorioso Benfiquismo nestas bancadas que se podem ver na foto. Era mais ou menos neste sítio que me colocava para ver o Benfica atacar para a baliza sul. Na primeira parte dos jogos costumava ir para a zona oposta para ficar sempre mais perto da zona atacante da nossa equipa. Esta deambulação era feita por mim e por centenas de adeptos que nos jogos mais pequenos em que o estádio não enchia faziam aquele passeio pelo terceiro anel para apoiarem mais de perto os nossos goleadores.

É verdade que a comodidade e qualidade do novo estádio é imensamente superior à do antigo mas uma coisa também é certa: aquela moldura humana de 120 mil almas a gritar a uma só voz é uma coisa que nunca se esquece.

Felizmente tenho a sorte de ter conhecido o gigante de betão e de ter vivido aquela mística inexplicável algumas centenas de vezes.

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